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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Despedida da Cândida






As despedidas são como os portos: abrem para o mar. Esta noite, no refeitório do Convento do Carmo, reunimo-nos, hospitaleiros do Albergue de São João da Cruz dos Caminhos e religiosos da comunidade, para, à volta da mesa, saudarmos a vida, celebrarmos o dom do acolhimento e da amizade que brota entre nós, e, que, por nós, Deus derrama no coração de tantos peregrinos que chegam a Viana do Castelo.
Foi também oportunidade para despedirmos a Cândida, gentil hospitaleira, que vai emigrar. Esta terra que parece querer obrigar a que nos façamos ao caminho tem também um coração de oiro, um coração grande e agradecido. Sim, quisemos agradecer a ajuda de todos, a boa vontade sempre pronta, as mãos disponíveis não importa para quem e sem esperar retorno.
É certo que alguns sem o saberem receberam anjos vestidos de peregrinos. E quem sabe, nós também.
Deus vos pague.
Não esquecemos ainda o Sr. Barroso, que tanto se deliciava no serviço do acolhimento. Não sabia línguas nem tinha talvez disponibilidade para as aprender. A alegria do acolhimento é, porém, linguagem universal que todos entendem pois nasce do coração aberto e disponível. E dele nascia uma torrente enorme!

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