terça-feira, 11 de novembro de 2014

Sr. Barroso, o mestre dos hospitaleiros!


...poucos ou muitos temos sempre peregrinos, em Albergue de Peregrinos São João da Cruz dos Caminhos, Viana do Castelo, e apesar de não falarmos o mesmo idioma, passamos uma bela tarde a comunicar entre gestos, desenhos e muitas gargalhadas à mistura... Bom Caminho!
[Josefina e Albino Marques]

Reunir para melhor servir!


No passado dia 8 de Novembro, pelas 20h30 após um breve jantar convívio o grupo de hospitaleiros do Albergue São João da Cruz dos Caminhos esteve reunido no Convento do Carmo de Viana do Castelo com o Superior Pe. Agostinho Leal. Esta reunião de hospitaleiros serviu para que com o esforço de todos possamos cada vez mais fazer deste albergue São João da Cruz dos Caminhos um exemplo de organização no que concerne ao apoio aos Peregrinos, disponibilizando condições com qualidade para que o merecido descanso dos peregrinos que cruzam a cidade de Viana do Castelo continue a ser uma realidade. O número de peregrinos que pernoitaram no albergue cresceu consideravelmente no ano de 2014. Que a caminhada que a comunidade dos Padres Carmelita Descalços e os hospitaleiros se encontram a fazer continue a ser sinal de amor! Só assim poderá acontecer a hospitalidade e o serviço prestado em prol dos peregrinos. Continuemos de bem a melhor!

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

domingo, 9 de novembro de 2014

II Jornadas dos Caminhos de Santiago




O Albergue de Peregrinos de São João da Cruz dos caminhos fez-se representar por um grupo de 7 hospitaleiros, no passado sábado dia 8 de Novembro, pelas 15H no Fórum Cultural de Ermesinde, nas II Jornadas dos Caminhos de Santiago organizada pelo Grupo de Pedestrianismo de Ermesinde – Terra Verde. As II Jornadas contou com a presença da Dr.ª Maria da Graça do Centro de Estudos Jacobeu do Porto que nos falou do Centro Jacobeu, o Dr.º Celestino Lores Rosal, Presidente da Fundação do Caminho Português de Santiago que se debruçou sobre o tema da Hospitalidade do Caminho e o Dr. Manuel José Araújo da Rocha Rodrigues, Técnico Superior no Arquivo histórico Municipal do Porto que abordou o tema dos caminhos de Peregrinação a Noroeste do Rio Douro. A moderação das jornadas esteve a cargo de Frei João Costa, da Ordem dos Padres Carmelitas em Portugal. Frei João Costa, impulsionador do Albergue São João da Cruz dos Caminhos em Viana do Castelo Inaugurado a 14 de Dezembro de 2010. Terminamos a assistir a Projecçã do filme: «O caminho das Estrelas» de José Beça, seguido de um Porto de honra. Como hospitaleiros, estamos certos que o Caminho virá sempre ao encontro de cada um de nós e no Albergue de São João da Cruz dos Caminhos queremos que os peregrinos continuem a pernoitar num local simples e limpo, austero e acolhedor.Vamos ao trabalho. Coloquemos mãos, pés e corações ao caminho! 

terça-feira, 4 de novembro de 2014

No caminhar: cuida e protege!


Plantei uma árvore
Lá no meu jardim,
Ela foi crescendo,
Tratada por mim.
Agora é grande
Tem copa formosa
E a todos oferece
Fruta saborosa.
E à sua sombra
Nas tardes de Verão
Brincamos à roda,
Cantando a canção
A árvore é uma amiga,
Não me posso esquecer
É nosso dever
Sempre a proteger.

[Autor desconhecido]

Depressão pós-caminho



Doença ainda não estudada, mas sentida pela maioria dos peregrinos: depressão pós-caminho!
Chegar a Santiago é o culminar de uma experiência que começa muito antes de se pôr efectivamente os pés a caminho, com o entusiasmo e receios próprios da preparação, a vivência das peripécias e a alegria de ter conseguido. Cada um terá as suas motivações, algumas partilhadas e outras nos segredos dos deuses, talvez porque nem os próprios as saibam explicar.
O regresso a casa faz-se ainda com ânimo, mas a nostalgia aos poucos vai-se instalando. É preciso gerir tudo o que foi vivido e tentar encaixar algumas decisões tomadas no dia-a-dia de sempre. Nós “paramos”, podemos ter desligado telemóveis e ligação à internet, mas o mundo continuou a girar. Pior, na sua maioria, as pessoas que nos rodeiam não atribuem grande importância a essa experiência.
Se somos repetentes n’O Caminho, então ainda passa mais despercebido. “Foi diferente em quê das anteriores?”, “Em tudo!”, “Tudo? Como assim?”. Pois é, não há dois caminhos iguais: o percurso, as pessoas, a fase da vida, o entendimento do que nos rodeia… tudo é diferente. Mas esta explicação pouco importa, será uma minoria a passar esta linha.
Talvez por tudo isto, a vontade de estar n’O caminho, a caminho e com “iguais”, aumente ou, pelo menos, nunca passe.
No entanto, como escreve um amigo a relembrar-me algo dito na missa do peregrino pelo sacerdote: “on n’a fait le chemin que si l’on a changé quelquechose en rentrant chez soi et en soi” (o caminho não foi feito se não mudamos algo ao regressar a casa e em nós próprios). Esse é o verdadeiro desafio e o mais difícil de pôr em prática!

Boa recuperação, caros peregrinos ;)

[http://umcaminhoparatodos.wordpress.com/]