Não há Caminho de Santiago sem cansaço, sem setas amarelas, sem quilómetros para andar. A princípio anda-se bem, depois como se pode, e no fim da jornada como for possível. As mais das vezes é muito difícil chegar. E tantas vezes,confiantes, seguem-se as setas que os mais zelosos pintam no caminho, mas sem indicar a localização do Albergue. Por alguns pintores só se caminhava, nunca se dava descanso ao corpo. Mas não pode ser assim.
A experiência vai ensinando que se deve fazer tudo por tudo para poupar os pés e o corpo dos peregrinos. E eram alguns os que chegavam mais que cansados (e aborrecidos) por terem caminhado até ao centro da cidade e dali recambiados para trás até ao Albergue. Aborrecidos e com razão.
E não se podem colocar umas setinhas, com a palavra Albergue? Poder, pode. Mas… Mas, pronto! Já está, já estão. Os peregrinos podem agora chegar não tão cansados e reconfortados, por que existe alguém pronto a acolhê-los e a poupar-lhes uns passos mais de cansaço. Ora veja…
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