Onde dois elementos se encontram
Corpo e alma sempre conflitantes
Um viaja pelos desejos, desmontam
Os acordes dos corações viajantes
Na aridez da terra a lágrima habita
Na primavera as flores ressecam
No amor que o coração necessita
Fenece sem o ósculo, que ressecam
Urge a caminhada sem obstáculo
Varrendo a solidão atando os laços
Num chamamento como oráculo
Para um crente ao pé do oratório
Confessando com Deus os segredos
Da magia de um amor aleatório
[Sónia Nogueira]
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