Como o veado passaste fugindo
depois de me teres ferido,
saí atrás de Ti clamando,
e não estavas, não estavas lá.
Perguntei aos prados e aos
montes
se tinham visto passar
quem mais que a ninguém eu amo
e a quem o sinal aí deixou.
Irei por esses montes e ribeiras
à procura do meu Amado;
não colherei as flores nem temerei as
feras,
passarei os fortes e as fronteiras.
[São João da Cruz]
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