domingo, 23 de setembro de 2012

A marca que deixamos nos outros é caminho!


Maria, quando criança à menor provocação e contrariedade tinha um carácter muito furioso, irreflectido. Toda a gente desaprovava os seus actos e até mesmo a pequena Maria se sentia envergonhada quando não conseguia controlar a sua ira apesar de muito se esforçar para não repetir os seus actos.
Certo dia na escola, o professor ficou impávido e orgulhoso da pequena Maria, quando se dirigiu a um dos amigos e pediu-lhe desculpa. O professor pegou numa folha de papel e entregou a Maria pedindo-lhe:
-Maria, amassa-a, amassa esta folha com toda a tua força, com toda a tua energia, faz dela o que quiseres… no fim quero que ela volte a ficar igual tal como eu te entreguei. 
Maria, por mais que se esforça-se não conseguiu deixar a folha tal como o professor a tinha entregue. O papel ficou amarrotado, com muitos vincos, bem tentou alisar com todos os objectos que encontrava mas nada a fazia regressar ao estado inicial.
O professor, vendo o esforço de Maria, com um olhar terno e enternecedor abeirou-se dela e retorquiu:
- Sabes Maria, jamais essa pequena folha ficará igual, o coração e cada pessoa é como este papel. As marcas que nas pessoas deixamos em consequência dos nossos actos, são tão difíceis de por vezes dilacerar…

1 comentário:

  1. Mesmo que as marcas sejam difíceis de dilacerar, vale a pena aprender com elas e avançar! Podemos ficar agarrados às marcas e evitar novas mas acabamos caindo no vazio! As marcas são a prova de que em momentos nos entregamos... Devemos aprender, corrigir, melhorar e andar para a frente. E construir marcas cada vez mais positivas!

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